Silva Lopes até começou bem a sua intervenção: As “reformas tem de ser cortadas pelo menos tanto como nos salários”, afirmou o economista, lembrando que é pensionista. Só que depois veio o descalabro, ao dizer que o acordo com os professores custou 400 milhões de euros. Uma mentira, como se sabe. Quando se fala do que não se sabe, com desfaçatez e pretensiosismo, perde-se credibilidade.
E aos poucos e poucos vou assistindo incrédulo ao engrossamento da lista dos arautos da desgraça e sabichões do economês. Tal como acontecera com o tipo jornaleiro armado em opinador de elite, e que até me custa pronunciar o seu nome, Silva Lopes ficou invisível.