Bazófias

A "honestidade" e a "coragem" de Medina Carreira

do As Minhas Leituras de JOSÉ LUIZ SARMENTO

[…] O que não é corajoso nem honesto é utilizar neste discurso a primeira pessoa do plural. Os corajosos não se refugiam nas médias, os honestos não as instrumentalizam. Os corajosos e honestos afrontam quem pode retaliar, não quem não pode. O discurso de Medina Carreira teria algum merecimento se distinguisse claramente entre quem gasta e quem produz; ou se identificasse os muitos portugueses que vivem abaixo das suas possibilidades para que alguns poucos vivam muito acima das de todos. […]