Lisboa, 29 ago (Lusa) – O Ministério da Educação admitiu hoje estar a preparar novas ofertas de ensino, entre as quais cursos de ensino vocacional, que poderão ser frequentados por opção, dos alunos ou encarregados de educação, ou como resultado do desempenho escolar.
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É intolerável o modo como o governo e o seu MEC trata as disciplinas “não fundamentais”, os cursos profissionais como segunda oportunidade, a escola dos coitadinhos, só justificável à luz de uma visão reacionária de educação.
Atentem ao paradoxo da eficiência e do rigor, que nos é relembrado todos os dias: por que são anunciados novos cursos vocacionais a 15 dias do início do ano escolar? De que serve um anúncio tão precoce? Ou será que estão a pensar implementar estas novas experiências já este ano letivo, depois das turmas constituídas?
Mas o que é grave é o facto de não existir uma estratégia de valorização do saber ao longo da vida. Como se o saber profissional dispensasse uma atitude permanente de valorização do conhecimento.