Avaliação do desempenho – Grelha(da)S

Aqui: http://www.min-edu.pt/outerFrame.jsp?link=http%3A//www.dgrhe.min-edu.pt/

Quanto ao despacho do alargamento dos prazos [a contar após o 1º dia útil imediatamente seguinte ao da divulgação das orientações do CCAP], creio que teremos matéria para uma prolongada batalha jurídica.

“Lei da rolha”?

Será normal criar um órgão – Conselho de Escolas – que foi elevado pelo seu criador –o Ministério da Educação – à categoria de parceiro privilegiado para debater as questões da educação sem lhe assegurar as condições mínimas para a divulgação das suas tomadas de posição?

De que tem medo o ME? De fragilizar a imagem idílica por si construída junto da opinião pública sempre que emergem as divergências (?); de fazer desmoronar como um castelo de cartas o etéreo estado de graça entre as escolas e o ME… onde deveria reinar a harmonia e a comunhão de ideias?

Das farpas…

Este olhar do meu amigo Manel dirigido para as recomendações do Conselho de Escolas, associando-as a um tipo de atavismo castrador da iniciativa – mais conhecido pelo “deixa andar” – induz-me, não me perguntem porquê, a pensar num problema matricial deste PS. Marcado por uma experiência traumática, como foi o Guterrismo, cujo paradigma assentou num diálogo social conotado [erradamente a meu ver] com um “nada fazer” e “tudo adiar”, este PS quer rapidamente apagar da nossa memória colectiva uma parte do seu passado através de uma mudança radical de atitude. O “velho” PS, mais ponderado, mais sensato, mais lento, mais reflectido e porventura menos ágil, quer metamorfosear-se. O PS “Socratino” quer ser jovem, electrizante, decidido e arriscado. O “praticismo” é a sua onda…
Estou certo que depois de passar esta moda, o PS ainda será útil ao país. Pena é que tenhamos, todos, de suportar as consequências de crises de identidade alheias.