O problema dos professores é político!

Na natureza e nas organizações humanas, são óbvias as vantagens da acção colectiva organizada quando se trata da defesa dos indivíduos do grupo face a predadores ou, no caso das organizações humanas, face a adversários políticos. Na luta política, ninguém sobrevive sozinho!

Creio que os professores ainda não perceberam esta evidência e continuam a agir no terreno da luta política com uma ingenuidade lancinante. O posicionamento de muitos professores face às associações profissionais que os representam, bem ou mal, tem sido o calcanhar de Aquiles da classe [admitamos que existe, de facto, uma classe profissional de professores].

Este governo já percebeu esta fragilidade e desde muito cedo desenhou uma estratégia para fazer ruir o edifício associativo dos professores, isolando-os, em primeiro lugar, pela via da criação do conselho de escolas [criando uma estrutura pseudo representativa das escolas e também dos professores, mais dócil e amigável… e dependente da hierarquia ministerial], e em segundo lugar, pela via do não reconhecimento da representatividade sindical.

Creio que ficarei dispensado de fundamentar a minha crença de que esta investida do governo sobre a classe docente não é inocente. Com o tempo, até os mais cépticos perceberam que as razões economicistas prevaleceram face às razões pedagógicas embora a retórica do governo teimasse em afirmar o contrário.

Houve momentos em que a estratégia do governo teve reveses. A manifestação dos 100 mil professores, um extraordinário espasmo colectivo, levou o governo a recuar e a reorganizar-se na investida contra os docentes. Terá sido o momento de viragem na opinião publicada até então claramente acrítica diante das propostas de mudança no sistema escolar. O governo aprendeu. E não me parece expectável que repita o erro de provocar a mudança abrupta em áreas tão diversas como o fez nesse período. A acção do governo passou a ser pautada por uma intervenção mais cirúrgica, mais localizada, evitando a convergência dos insatisfeitos.

A balcanização disciplinar, o isolamento profissional, o individualismo, são expressões de uma cultura profissional propensa à não participação dos professores nas suas organizações socioprofissionais. Os sindicatos têm sido acusados, umas vezes justa outras injustamente, de se deixarem enredar por interesses políticos partidários alheios aos interesses dos professores e nem a constituição de uma frente comum de sindicatos, constituída com o objectivo de combater as políticas deste ME, conseguiu uma base de apoio consistente para enfrentar o governo. Ora, sem um braço político forte, os professores continuarão a ser sistematicamente manietados, sem qualquer resistência, pelo poder instituído que se deixa vergar diante dos grupos de pressão de origem financeira muito preocupada em manter o Estado enformado por uma matriz neoliberal e neoconservadora: É que as políticas de educação não podem ter empecilhos no terreno e os professores não podem andar de rédea solta.

Sem renegar a importância dos movimentos/grupos de professores na sensibilização da população em geral e da opinião publicada em particular, é um facto insofismável que nenhum destes movimentos será capaz de fazer recuar o governo nas suas pretensões de aniquilar a escola pública de qualidade.

O governo, por seu lado, continua a gerir o conflito com os professores do modo que mais lhe convém e já deu mostras de que o tema da escola e da educação será o seu terreno, o campo de batalha para a disputa eleitoral. E o mais grave é que os restantes partidos políticos acabam por legitimar, através do seu silêncio, o valor das políticas errantes.

O que fazer?

Sejamos pragmáticos por uma vez:

1. Já se percebeu que o professorado está focado e imerso no seu trabalho diário e que não é afoito à iniciativa política.

2. Não é possível vencer uma batalha política sem a acção política.

3. Os sindicatos são as únicas organizações socioprofissionais que reúnem as condições mínimas para manter um braço de ferro com o governo em tempo útil, isto é, até às próximas eleições. Precisam, em primeiro lugar, de ter o apoio dos professores na escola situada, dos professores fazedores de opinião, dos Ramiros e dos PGuinotes, dos movimentos e dos grupos.

4. Os sindicatos só podem enfrentar este governo se tiverem a disponibilidade dos professores para a luta. Eu sei que o memorando de entendimento não agradou a muita gente. Sei que alguns se sentem enganados e traídos. Outros estão descrentes. Muitos estão fartos de política e de luta política! Sem querer passar uma esponja pelos problemas mal resolvidos entre os professores e os sindicatos, é preciso fixar o alvo central da nossa contestação – este governo. Nas próximas reuniões sindicais há que intervir, participar, pressionar as direcções sindicais a agir de acordo com as deliberações tomadas nessas reuniões.

5. Detesto discursos maniqueístas mas não vislumbro outras alternativas para combater o vírus do problema: Se as houver, serei todo ouvidos!

Adenda: Disse e mantenho que não me agradam perspectivas maniqueístas na acção política porque conduzem, normalmente, a um ponto de não retorno. Mas parece-me evidente que este governo continuará a desqualificar a função docente, sem deixar alternativa àqueles que lutam contra a proletarização da docência: é uma questão de sobrevivência profissional. Creio que este meu posicionamento será tudo menos controverso.

O que parece suscitar pruridos é a solução que propus: recorrer aos sindicatos como braço político para defender a profissão. Vi a defesa de duas alternativas políticas por um colega que julgo pertencer a um dos “movimentos”. Sugere o colega a criação de uma Ordem e a criação de um partido político de professores. Admitamos por hipótese que uma ou mesmo as duas propostas são viáveis embora uma e outra tenham diferentes condições de sustentação. Ninguém acreditará, nem mesmo os autores da proposta, digo eu, que surjam quaisquer efeitos políticos até às próximas eleições.

O PGuinote coloca algumas questões marginais quanto ao entendimento entre sindicatos e quanto ao modo como são atraídos os elementos afectos aos “movimentos”. São reservas quanto a viabilidade da Plataforma Sindical, reservas justificadas pelas desavenças mal disfarçadas no pós-memorando. Eu não tenho qualquer dúvida: se os professores manifestarem o desejo de ter uma frente comum de sindicatos os problemas entre sindicatos desaparecem nesse momento, como desapareceram no passado recente e quando menos se esperaria. Quanto às acções concretas de cativar os “movimentos ou grupos” eu pergunto se a questão de quem tem a iniciativa da aproximação é relevante. Eu penso que a questão é irrelevante porque os sindicatos farão aquilo que as bases decidirem fazer.

A meu ver é perfeitamente risível perdermos tempo com recalcamentos, traições, ódios e amores. É que este não é o momento oportuno para amuos, como já defendi noutras ocasiões menos exasperantes.

32 thoughts on “O problema dos professores é político!

  1. Caro colega, concordo com as ideias defendidas. Se as pessoas conhecessem melhor os sindicatos, talvez não falassem tão mal deles. Se assim estamos mal, sem os sindicatos, estávamos muito pior. Nesse sentido, no início do ano assumi funções directivas num sindicato, de modo a poder ter uma voz activa na discussão dos problemas da Educação e das estratégias a seguir. É fundamental mantermo-nos unidos, pois só assim poderemos vencer esta equipa da Educação. Nunca tão poucos fizeram tanto mal a tanta gente! É tempo de dizer basta!…

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  2. Até a constituição da Plataforma teve (também ) “mão minha”, claro. Etc. Etc. Etc.

    Estou muito esclarecida. Muito!

    Têm que fazer “números”. Façam-nos. São pagos para isso.

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  3. Se os sindicatos não realizassem tantos memorandos de entendimento…
    Naturalmente que há momentos em que estes são inevitáveis, mas não deixam de ser “fracturantes” por anularem muito das motivações. Neste momento que projecto unificante existe para os professores?

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  4. A confiança nos sindicatos desabou quando estes, no momento certo, deram às de Vila Diogo, deixando os professores incrédulos e, de uma certa forma, com um travo amargo a decepção e engano.

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  5. Os sindicatos perderam toda a credibilidade quando se apressaram a assinar o acordo. Porque é que não fizeram valer a posição de força que tinham na altura? O mínimo que poderiam ter feito, e nem isso fizeram, era arrastar as negociaçõs com a ministra por algumas semanas ou meses. Agora vão enganar outros.

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  6. É triste ver tantos colegas a confundirem um adversário como o governo com os sindicatos que deveriam ser apoiados, ainda que de forma participada e crítica, obviamente. Quanto ao teor do post claro que concordo com ele a 100%. Abraço Miguel.

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  7. Concordo com o contexto e com as linhas gerais de propostas de acção.
    Mas pressinto que devem e têm de existir outras formas de acção.
    Elas aparecerão, estou convencida. Quais são, ainda não sei.
    Gostaria também de dizer, a este propósito, que me embro-me que quando o Entendimento foi assinado, a plataforma sindical ficou de acompanhar o processo numa “parceria” com o ME. Não sei é se era para Setembro.
    Ficou ainda de se fazer um “estudo” sobre todo este processo de avaliação, mas aqui só em finais deste ano lectivo, o que nos causou algum espanto. Porquê só nessa altura?
    Mas, uma vez mais, este é um processo essencialmente político. E nesse sentido até se pode entender……..

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  8. Miguel, quando começas a adjectivar acerca das questões “marginais” e “irrelevantes”, ou dos recalcamentos “risíveis” entras pelo caminho que afasta qualquer esforço de união, porque qualificas negativamente aqueles que discordam do caminho que achas ser o melhor.
    Não me leves a mal, mas essa adjectivação colorida, pela parte que me toca, sempre foi uma das razões que me afastaram de certas unicidades à força.

    No meu post deixei de fora exactamente algumas considerações deste tipo, porque acho que pouco adiantam e apenas desagradam a quem dizem querer agradar.

    Se é para falarmos mesmo a sério destes assuntos, ninguém se ri de ninguém ou considera irrelevante o que o interlocutor tem para dizer.
    Porque se assim é, para que precisam de nós?

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  9. Miguel,
    trabalhar em equipa é extremamente difícil. Sobretudo quando alguns jogadores têm um ego que os obriga a olhar mais para o que os outros fazem do que para o seu contributo para alcançar os objectivos da equipa. Esse foi o maior problema entre sindicatos e movimentos.
    Na manhã do dia 8 de Março havia membros de movimentos que não queriam estar na manifestação. Nesse dia à noite já se julgavam donos de 100 mil professores. Eu conheço pessoalmente alguns desses indivíduos.

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  10. Olá Miguel.

    Depois de mês e meio estou de volta à simcult. Sei que tens passado pelo correntes e em breve responderei aos teus comentários.

    Amanhã editarei uma entrada onde dou conta da minha fuga temporária.

    Obrigado pela tua atenção.

    Este teu texto merece uma leitura atenta. vai de seguida.

    Aquele abraço do Paulo Prudêncio.

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  11. Paulo, não esperava ferir susceptibilidades com eventuais adjectivações. E confesso que fiquei surpreendido por te sentires melindrado com a contundência das minhas palavras. Acredita que só as pessoas com as quais eu sinto afinidade e proximidade são brindadas com este meu mau feitio. Bem, irei procurar ser mais contido. 🙂
    Quanto à caracterização das relações entre professores e sindicatos, mantenho o que disse: independentemente das razões justificam o nosso divórcio com os sindicatos, este não é o tempo para divisões.

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  12. Miguel, mesmo atrasada (não estive em casa), não quero deixar de dizer que concordo totalmente com o teu post . Ninguém decerto negará, seja menos ou mais crítico em relação às actuações e decisões das direcções sindicais, que só as organizações sindicais reúnem as condições mínimas para manter um braço de ferro com o governo em tempo útil, como dizes – se não reunirem essas condições, mais nenhum grupo ou movimento as conseguirá reunir, até porque não são reconhecidos institucionalmente como interlocutores. Mas para essas condições é indispensável não só a disposição dos professores para a luta, mas também a sua consciência de que sindicatos não são só as respectivas direcções, os associados têm que participar na construção das orientações que querem ver traçadas e concretizadas, e isto de facto nunca fez muito parte da cultura profissional da classe docente. E, quanto às críticas, que, evidentemente, são direito legítimo de todos, eu penso que toda a crítica deve (deveria) ser construtiva, e que há (tem havido) momentos em que o disparo das críticas contra as direcções sindicais é no mínimo um grave erro táctico se de facto o que se quer combater é a actual política educativa.

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  13. Miguel Pinto ( temos o mesmo apelido!…) as suas ideias merecem uma leitura mais aprofundada, parecem-me boas, mas, nesta altura do campeonato , muitas das pessoas/professores com quem convivo quse entregaram os pontos. Por bem ou por mal o famoso “entendimento” apesar das explicações todas do Mário Nogueira e outros não colheu razoável entendimento por parte dos professores… agora anda tudo murcho a começar o ano… pode ser que nos animemos todos com alguma ideia milagrosa…
    Um abraço.

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  14. “Mas parece-me evidente que este governo continuará a desqualificar a função docente, sem deixar alternativa àqueles que lutam contra a proletarização da docência: é uma questão de sobrevivência profissional. ”

    Não quero ocupar muito “espaço” na caixa de comentários e utilizei o blogue do Guinote, como sabe.
    Contudo, acabei de dar uma pequena releitura no post. E fixei -me no parágrafo transcrito acima.
    Vou colocar aqui um comentário meu que espero aclare a forma como vejo esta questão. É um pouco longo…

    O Mário Nogueira tem o destino traçado para substituir o Carvalho da Silva como secretário geral da CGTP. É público. Se lhe são reconhecidas qualidades de liderança e de competência, muito bem. Mas surge aqui algo que me parece um problema. O professorado não pertence ao operariado ou proletariado, a classe dirigente, que há-de levar o “povo á vitória” e á revolução para a instalação da ditadura do proletariado. As massas terão que estar muito descontentes para se revoltarem e serão enquadradas pela “elite operária lúcida e dirigente” que tratará de lhes indicar o caminho “prá vitória”.
    Esta é a forma de pensar de um membro do PCP. O Mário Nogueira é um militante de base. Tem todo o direito e ainda bem que pessoalmente tem opção ideológica clara. Mas não é só um militante de base. Foi mandatário nacional de Jerónimo de Sousa (PCP) ás últimas eleições para a Presidência da República.

    Faço votos que o Mário Nogueira com a enorme responsabilidade social que está sob os seus ombros, na qualidade de secretário geral da Fenprof, de porta voz da Plataforma de Sindicatos da Educação e de presidente da comissão negocial com o patrão ME (tutela) consiga colocar acima de quaisquer outros interesses, o interesse na defesa da escola, dos professores e dos seus alunos.

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  15. Cara rendadebilros:

    É preciso desmistificar um pouco a questão do entendimento. É indiscutível que muitos foram os que revoltaram-se com ele. Mas repare neste pontos:

    – A “malta” já andava muito desiludida depois dos 100.000, pois viveu a ilusão de que bastaria essa manifestação para deitar abaixo ECD, Gestão e Avaliação;

    – Uma semana antes do entendimento o agrupamento de escolas de Coimbra, que estava a dar um sinal claro da não aceitação da implementação do sistema, cedeu ao ME devido às chantagens para com os contratados;

    – Porque será que no Dia D, havendo uma aparente tão grande união em volta do “não entendimento”, os professores fizeram-se representar com tão pouca expressão na reunião e respectiva votação? Porque não vieram todos, em força, votar NÂO ao entendimento?

    As razões, para mim, estão completamente ligadas com o agora; com o pós-manifestação; com o ano lectivo 2006-2007; e com o início do 2007-2008:

    – Nós somos uns pastelões! E quando digo nós, refiro-me aos que ficam sentados a espera que as coisas aconteçam… sem um dedo mexer. Pelo menos até levar com o pau na cabeça. Aí, quando dói mesmo, é que resolvem fazer barulho.

    Eu já comecei hoje a ouvir alguns avaliadores a resmungarem, com toda a razão, por não terem tempo para isto e para aquilo. E estou convencido de que, colocada a máquina a funcionar, a todo o vapor, como eles querem… ela vai rebentar. Porque está cheia de falhas.

    Aguardemos, com calma, as cenas dos próximos capítulos…

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  16. Lá vai mais um: “melindrado”.
    😉
    Não percebeste que não é melindre, é cansaço da adjectivação recorrente nos círculos sindicais e para-sindicais para com os que estão de fora.
    Hás-de compreender que, de uma penada considerares “marginais”, “irrelevantes” e “risíveis” os argumentos de alguém é uma forma estranha de actividade.
    Tenho a casca grossa, mas é principalmente para Albinos e coisas assim.
    😛

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  17. “Eu não tenho qualquer dúvida: se os professores manifestarem o desejo de ter uma frente comum de sindicatos os problemas entre sindicatos desaparecem nesse momento, como desapareceram no passado recente e quando menos se esperaria”

    “…como desapareceram no passado recente e quando menos se esperaria” Juro que foi mesmo desgastante e duro. Eu que o diga. Miguel, por acaso, sabe de que sindicato surgiu a iniciativa e a “negociação” de junção dos “irmãos desavindos”?

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  18. Amanhã dia grande para as Câmaras: Gestão do parque escolar, funcionários nos quadros da autarquia e actividades extra-curriculares até o 9º ano.

    As Cãmaras com o poder de decidir da vida de centenas de profissionais das escolas. O dia de controle e escolha sobre os docentes está para chegar.

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  19. Ana
    Proponho que nos tuteemos. Pode ser? 🙂
    Posso imaginar a quantidade de sapos engolidos durante o período em que durou o entendimento… Ossos do ofício. Ou não? 😉
    Reli uma parte dos teus comentários e não vi um grande distanciamento entre o que proponho e o caminho que sugeres: a continuação da luta, presumo que com os sindicatos. Estou a ver mal?

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  20. Paulo
    Seria incoerente se pretendesse, de forma voluntária, fragilizar os parceiros de luta. Por pensar que essa premissa era clara, até pelas posições que tenho defendido por aqui, é que não me preocupei em burilar a adjectivação 😉

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  21. Miguel,

    Reli o meu comentário anterior e creio que não está escrito com clareza. Referia-me , nas minhas palavras, á constituição da Plataforma de Sindicatos dos Professores que ainda funciona “Juro que foi mesmo desgastante e duro. Eu que o diga. Miguel, por acaso, Sabe de que sindicato surgiu a iniciativa e a “negociação” de junção dos “irmãos desavindos”?”
    Para que não existam dúvidas.

    “a continuação da luta, presumo que com os sindicatos. Estou a ver mal?2
    Claro.

    Mas achas que a luta deve ser “isto”(!) (?) …

    “O secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, ao lado de Mário Nogueira, secretário-geral da FENPROF, teceu, esta tarde, fortes críticas à ministra da Educação.

    Os dois dirigentes participaram, ao início da tarde, na recolha de assinaturas de um documento que critica a política educativa do Governo. A iniciativa, na baixa de Lisboa, serviu para comunicar a posição da CGTP sobre as medidas do Governo em relação à escola pública. (…)
    No início do ano a central sindical vai realizar uma conferência nacional sobre educação. Com as conclusões desse encontro e as assinaturas recolhidas, a central sindical confrontará o Governo, com o objectivo de alterar as políticas seguidas na escola pública. ”
    http://www.sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=109240

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  22. Em entrevista à Renascença, a ministra da Educação rejeita as críticas de facilitar o programa escolar para obter melhores resultados. O sucesso explica-se, defende, atráves de investimentos concretos. Entrevista de Cristina Nascimento e Marta Velho. Imagem e edição de Teresa Abecasis.

    http://www./www.rr.pt/PopUpMedia.Aspx?&FileTypeId=3&FileId=455485&contentid=259598

    Nota: Chamo especial atenção para o subtema «Fenprof promete um ano de luta» ao que MLR responde com um “sorriso” e com as palavras “Cá estou para ser surpreendida … também”.

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