“Os sinos tocam a rebate; mas temos assistido à mais surpreendente falta de debate…”.
Quem o afirma é Álvaro Gomes, na Introdução deste Blues pelo Humanismo Educacional?, como que justificando este “grito de alma” que é, acima de tudo, uma resposta às ideias expressas por Nuno Crato no seu recente trabalho O “Eduquês” em Discurso Directo.
Para Álvaro Gomes, a obra daquele reconhecido matemático constituiu uma oportunidade, de alguma forma, perdida de contribuir para a regeneração do sistema educativo. Assim, o autor desta obra singular desmonta os silêncios presentes no livro de Crato, procurando contrariar uma visão que, na sua opinião, nos conduzirá para uma “hecatombe educacional”. De caminho, Álvaro Gomes debruça-se sobre o “horror educacional” que constitui a Nova Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário. “Estarão loucos? Não haverá, naqueles corredores [do Ministério da Educação], uma alminha com uma gota de senso?”, escreve Álvaro Gomes, a páginas tantas, referindo-se ao documento que se encontra em fase de implementação nas nossas escolas.
outrÒÓlhar 
Um livro a ler.
Obrigada pela sugestão.
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Fernanda: Sim, um livro a ler, a não perder!
Miguel, adorei que tenhas divulgado aqui o livro de Álvaro Gomes (como eu o fiz no meu cantinho logo que saiu como resposta imediata, muito lúcida (ou não fosse de ÁG!) e bem merecida para o ‘paleio’ do antes comentador televisivo que agora é ministro da educação. (Não ponho em causa o mérito de Nuno Crato como investigador lá pelas matemáticas aplicadas, pena é que não tenha posto o rigor que se espera de um matemático, e o estudo das matérias do ‘paleio’, ao serviço de comentador da Educação)
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Miguel, quando li este livro fiquei logo com vontade de ler outros livros do mesmo autor, o que fiz com proveito. Também o recomendo.
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