O currículo nacional não deve ser, não pode ser, determinado por uma elite, ela própria subordinada a um conjunto de interesses económicos e financeiros que procuram defender o statu quo.
O currículo concretiza um plano cultural nacional a ser executado pela escola. Será um esforço inglório qualquer tentativa de determinar um projeto nacional para o sistema educativo sem um elevado consenso nacional, por duas razões fundamentais:
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Porque um projeto educativo nacional é um projeto de médio e de longo prazo e nenhum partido político pode garantir a manutenção desse plano para lá do seu mandato.
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Porque de um currículo nacional subjaz uma conceção de homem e uma conceção do mundo. Nenhum partido político, num sistema democrático, tem legitimidade para representar esse ideal humano.
Nuno Crato é, de facto, um ministro muito… crente!
“Porque de um currículo nacional subjaz uma conceção de homem e uma conceção do mundo.” Pois… Eu não diria que Nuno Crato é muito crente… digo sim que que é um profundo retrógado, ainda por cima ignorante, o que dá muito jeito a um governo de ideologia sinistra.
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Se não se altera a “gramática da escola” que interessa reformar o que quer que seja. Se calhar há currículo a mais!
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