Bastou o PDS/CDS apropriar-se da máquina do Estado, para o Ramiro perder o discernimento. A partidarite é, de facto, uma doença que só pode ser tratada na oposição.
Diz ele:
“Não faz sentido que o Governo pague o salário dos dirigentes sindicais. Mário Nogueira não leciona há 20 anos. Há 20 anos que trabalha para a Fenprof e para o PCP. Atingiu o topo da carreira sem o mais pequeno obstáculo, apesar de estar a tempo inteiro na direção da Fenprof há duas décadas. É um excelente funcionário. Exerce as suas funções com entusiasmo, competência e dedicação. Tem todo o tempo do mundo para fazer guerra ao Governo. Um Governo que lhe paga para ele fazer guerra.
Com esta legislação, Portugal não vai longe. Dirigentes sindicais, pagos pelo Governo, para fazerem guerra ao Governo e promoverem a desconfiança entre trabalhadores e patronato não lembra ao Diabo.”
Vejamos. O Governo é, para o Ramiro, o patrão. E um patrão não deve pagar os salários a quem lhe faz guerra. Certo? Os deputados da oposição que pensem num modo de vida alternativo.
O problema não é o Ramiro pensar que o nosso país é a coutada do partido político A, B ou C. O problema é que há uma prática, um modus operandi que fez escola nos delfins das jotas que concretiza esta ideia.
O Ramiro,. caro amigo, é uma desilusão… Não é apenas a falta de discernimento… Ele, sendo professor universitário, ficou mesmo com “cegueira” ideológica e, parafraseando-o a ele mesmo (nas suas várias incursões pelo terreno da psicologia do senso comum) parece que os neurónios dele ficaram agora muito fraquinhos… Deve ser da idade!
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A democracia é uma chatice: qualquer dia os professores terão de seguir à risca o pensamento governativo – ou não recebem salário!
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Como o próprio Ramiro diz, na resposta a um comentário a um post seu sobre um livro onde participa, o homem não encaixa só numa gaveta :)))
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Se o critério a usar for o do sentido, então o Ramiro era o maior perdedor. Navega em contra-mão!
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“seria o maior perdedor”
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Evito passar por esse blogue pois atingiu a senilidade. No entanto, se lá vou por curiosidade, às vezes não resisto a um comentário, não porque pense que o autor ainda tem capacidade para o “encaixar”, mas porque, infelizmente, o pensamento ideológico dos que nos governam é esse que lá é propagado, agora sem pudor de o fazer “às claras”.
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