A FNE justifica porque acordou com o MEC. Proliferam os comentários sobre as justificações da FNE mas falta o essencial: onde está o documento final? E depois, como nos ensina a experiência, as excepções, quando se transformam em regra, alteram o sentido do acordado e, claro, as respectivas conclusões.
Vejamos um pequeno exemplo:
Diz a FNE que há “a garantia ainda de que os avaliadores pertencem a escalões superiores ao do avaliado, pertencem ao mesmo grupo de recrutamento e têm formação para a supervisão pedagógica.” Já antes havia essa garantia. Depois vieram as excepções que permitiram tudo, designadamente, professores de outros grupos de recrutamento a mandar bitaites sobre o desempenho de colegas de outras áreas disciplinares; Professores com menos tempo de serviço avaliaram os seus colegas mais antigos na carreira.
Há garantias de que as excepções conservam o espírito da regra?
Ou será o mesmo regabofe?…
Pois… Miguel… é o meu caso. Estou a ser avaliado por um “colega coordenador” do 4.º escalão, sem qualquer formação especializada, e de grupo disciplinar diferente do meu. Eu estou no 8.º escalão, com mestrado em educação, e frequento actualmente o 2.º ano de um programa de doutoramento na minha área científica de formação.
É a vida e as excepções… no mesmo departamento existe uma colega do 9.º escalão com formação especializada (pós-graduação) em administração e gestão escolar. Mas… o “colega coordenador” tem formação especializada em… E o “preferencialmente” deu para tudo!
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E os modelitos vão aparecendo como cogumelos!
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