José Matias Alves, no blogueTerrear, evoca um texto de Miguel Santos Guerra que toca bem fundo numa questão me é cara: a questão da vontade, ou mais precisamente, a educação da vontade. Para o desenvolvimento das capacidades psicomotoras é impossível subtrair o treino das capacidades volitivas, o treino da vontade, da perseverança, da disciplina face à adversidade. Todas as ferramentas escolares, todas as disciplinas escolares, suscitam a educação da vontade. Mas a Educação Física, pelo lugar que ocupa na escola, pela tipologia dos seus conteúdos, faz parte do núcleo duro de disciplinas escolares que mais induz a educação da vontade.
E se pensarmos que cada vez mais aparecem propostas (no interior e exterior da escola e dos programas curriculares) para a construção corporal sem esforço, sem actividade física e sem sacrifícios, percebemos quão importante é a promoção dos valores fundamentais da sociedade pela via do desporto.
A importância que tem hoje a Educação da Vontade.
Prática corrente para quem todos os dias orienta o treino e/ou educa o físico de terceiros.
No post apenas acrescentaria: o transfer positivo que isso acarreta para a vida pessoal, familiar e profissional do indivíduo.
É o sacrifício que dá sentido à coisa. Ora pensem lá!
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