Foi requerido ao Tribunal Constitucional (TC) a apreciação preventiva do diploma que compensa os funcionários públicos regionais pelos cortes salariais da função pública. (Fonte)
Independentemente do que vier a ser declarado pelo TC, Carlos César esteve bem ao demarcar-se de José Sócrates. É acusado de falta de solidariedade pelos seus colegas partidários e de uma boa parte da oposição, no continente. Percebo a reacção dos socialistas continentais pela aleivosia de Carlos César. Não percebo que os contestatários à solução encontrada por José Sócrates se deixem dominar pela inveja.
Concordas com o que César fez?
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Claro que concordo, Zé Manel. César não alinhou no discurso demagógico de Sócrates e evitou a ampliação da iniquidade.
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Então defendes nos Açores: a trabalho igual salário diferente ( a maioria não tem compensação)! Isto não é Democracia.
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Quem meteu a mão no bolso dos funcionários públicos foi José Sócrates, com a conivência do PSD. César respeitou os funcionários públicos da sua região. Não invertas o ónus da culpa, Zé Manel.
Salário igual para trabalho igual? Explorando o teu argumento defendes, no limite, salário igual para todos os professores: contratados e professores do quadro? Será falta de democracia? Dirás que são casos incomparáveis, certo?
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“César respeitou os funcionários públicos da sua região.” Mentira, a maioria dos fp nos Açores estão iguais aos de Portalegre.
Salário igual para trabalho igual? Claro, ou defendes salários diferentes para profs do 8º escalão em Vizela!
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O conteúdo funcional de um professor do 8º escalão é igual ao conteúdo funcional de um professor do 3º escalão, Zé Manel. Trabalho igual, salário diferente. Certo?
A iniquidade existe com ou sem cortes salariais dos fp regionais. E existe iniquidade a partir do momento em que o governo elege um grupo de profissionais para suportar sacrifícios que deveriam ser suportados por todos, púbicos ou privados. Que bom seria se canalizássemos o nosso descontentamento para conter esta investida sectária, Zé Manel…
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De facto não tinha equacionado a questão desse ângulo…
Quem nos está a roubar é o zèzito com a cumplicidade do senhor dos passos…
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A defesa do “trabalho igual, salário igual aplicada aos profs passa a ser algo perfeitamente anedótico!
Ou seja, consideramos que o conteúdo funcional de um colega que fica sem turma porque é avaliador, ou que reduz uma data de horas nessa base deve implicar maior ou menos salário que o colega que bate as suas 11 turmas? E atenção, podem ser do mesmo escalão, nem é isso que está em questão.
O que está em questão é mesmo é que, como diria a Milú, “em Portugal” nos roubam – para além das outras formas extras que conhecemos – no mínimo 5% para quem tem – qualquer prof desde o início de carreira tem – mais de 1500€ ILÍQUIDOS. O Carlos César, demagogicamente ou não, mas neste momento penso nem ser isso que interessa, como em várias outras situações – relembro a não existência de Titulares, de Directores, a carreira com 8 escalões, etc – resolveu ir contra os (des)mandos do continente.
O reizinho Alberto fá-lo quase diária e boçalmente, mas abre os cordões à bolsa para coisas que lhe interessam mais.
E sim, experimentem “emigrar” para os Açores, sair daqui tem muitas vantagens.
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Muito bem. Um fp dos Açores nas mesmíssimas condições que um continental pode ganhar por ano mais 2 000 euros que a culpa é do Sócrates porque baixou os outros. Em 2012, os salários dos continentais continuarão com os mesmos valores, e os açorianos também, mais 2 000 euros, tudo bem.
Mas, não esquecer, o fp tem de ser Açoriano, caso seja um continental a trabalhar nos Açores, o César discrimina.
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A defesa do “trabalho igual, salário igual aplicada aos profs passa a ser algo perfeitamente anedótico!
Ainda coloco uma hipótese para remediar essa situação esotérica (seria um enorme retrocesso perder o ECD) de “trabalho igual, salário igual” aos professores.
Encontrar um valor médio para uma profissão com a duração de 30 anos, 28, 35 (enfim, o número de anos que o ECD previra no momento em que entrámos na profissão) e ressarcir os professores pelo número de anos que auferiram vencimentos abaixo desse valor médio.
Mas não é isso que eu defendo, obviamente, mariazeca!
“o fp tem de ser Açoriano, caso seja um continental a trabalhar nos Açores, o César discrimina.”
Se é assim como dizes, Zé Manel, está mal!
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