Nuno Crato é um fervoroso defensor dos testes PISA. Como destaquei aqui, Nuno Crato considera que só através das comparações internacionais, TIMSS e PISA, é possível saber onde fica o norte do eduquês.
Haverá maior ironia que esta? Ver um Matemático enredado nos números à procura de um norte para as suas crenças?
Desengane-se quem pensa que regozijo com as contradições dos especialistas do rigor e do mérito. Nem os testes PISA permitem estabelecer um nexo causal entre as políticas educativas e os resultados dos alunos, como o fez demagogicamente José Sócrates, (porque os efeitos das políticas, em educação, devem ser aferidos a médio e a longo prazo); nem os estudos promovidos pela OCDE são neutros.