Colaboração por decreto…

Um dos objectivos da avaliação do desempenho é “favorecer o trabalho colaborativo dos docentes, orientado para os resultados escolares.(Artº 41 da proposta de alteração do ECD)

Quando estou na disposição de colaborar e de trabalhar em conjunto ponho-me de feição aos parceiros. É como se participasse numa espécie de ritual de acasalamento. O trabalho em conjunto que requer uma interdependência mais estreita entre colegas tem implicações ao nível da autonomia e expõe concepções individuais sobre práticas. Esta forma de colaboração permite revelar crenças, evidenciar fragilidades e demonstrar o controlo ou a ausência dele sobre o processo de auto-formação.
Como refere Hargreaves, “não existe uma colaboração ou colegiabilidade «real» ou «verdadeira», mas unicamente formas diferentes de colaboração e de colegiabilidade, as quais têm consequências diferentes e servem propósitos diversos”.
Qual é o significado que eu atribuo às práticas colaborativas? Afinal, quem é que guia e controla o significado da colaboração?

Adenda: Despacho – Organização do ano lectivo 2006-2007

Adenda II: Professores mais faltosos terão mais trabalho depois das aulas.

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